Metas de 2011:

1 - Perder peso e voltar para a casa dos dois dígitos - 12,6% concluída

2 - Conseguir a certificação Cambridge ESOL FCE - 115 dias para o exame

dados atualizados em 12 de agosto de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

VAI ENTENDER...

Hoje encontrei na academia minha amiga Jully, que não via há um bom tempo. Secou! Está ótima, mas segundo ela, não está bom. Nunca está bom para as mulheres, mesmo quando nós homens percebemos que está perfeito. É bom, a busca por uma meta. Enfim, foi uma redução absurda de peso em pouco mais de um mês e meio, muito mais do que eu poderia querer algum dia. Obviamente, como ela mesma disse, teve que alterar a alimentação.

Como sempre o que se come é o que determina o quão bem sucedida será a sua empreitada. Já faz um bom tempo que não vou a um nutricionista, apesar de ter plena consciência do que devo ingerir para me manter saudável. Não há nada de muito especial. Minha única preocupação é com o tal do pão. Parece uma droga... Até já conversei com o Wil sobre isso, tentando achar uma desculpa de gordo para explicar a dita preferência. Por mais que argumentemos que seja um alimento prático, uma maçã ou banana são bem mais fáceis de lidar. A primeira precisa só de uma lavagem e é só mastigar, já a outra é só tirar a casca e mandar pra dentro. Mesmo assim nós vamos lá, pegamos a massa, cortamos, passamos manteiga ou o que for e ainda nos damos ao trabalho de preparar um café ou coisa parecida!

Só sei que desde sexta venho cometendo uma série de atentados à minha dieta. Nesse dia, enquanto minha tia comia um almoço balanceado no shopping, eu a acompanhei com um prato de nhoque ao molho bolonhesa com frango grelhado. Apesar da malhação particular da sexta a tarde, no sábado, também no shopping, enquanto todos se alimentavam de pratos leves, eu degustava pene ao sugo com pedaços de alcatra e a noite, antes de dormir, nescau com, advinhem? Pão! Para fechar o final de semana, o domingo a noite foi o ápice da comilança. Na casa do Wil, comi pizza e refrigerante como um porco louco.

Na segunda-feira já esperava um baita "prêmio" estatístico. Após a primeira sessão de tortura (mudança de série na academia) fui ao Oráculo e não acreditei. Decidi deixar as conclusões para o dia seguinte. No domingo havia prometido não comer pão durante a semana, mas no jantar da segunda, lá se foram dois cachorros-quentes. Hoje de manhã, dois pães com café e a tarde, depois de finalizar a nova série, o Matemático me disse que, durante o fim de semana até hoje, perdi 0,8 kg!

Eu hein...


1/3

Alguém que me faz tanto bem e me suporta, nesses dois sentidos que você pensou, merece pelo menos um lembrete. 

São as memórias que fazem de um relacionamento ser gostoso de ser vivido, construído tão docemente em meio a tantas turbulências que nos afligem no dia-a-dia.

Lembrar dos "primeiros" é um ótimo ponto de partida para quem deseja fomentar algo saudável a dois. O primeiro encontro, as primeiras palavras, o primeiro sorriso, o primeiro beijo...

E tudo tem sido tão inacreditavelmente sadio que essa criatura miúda tem me ajudado de todas as formas possíveis que estão a seu alcance, mesmo sem saber disso. Por mais piegas que pareça, é ela quem tem ajudado a deixar minha mente hiperativa mais calma com a sua doçura peculiar.

E é por ela que acordo e mesmo quando tudo parece perdido, paro para poder me recolocar nos eixos e pensar no nosso futuro. Não posso esperar que venha comigo se eu não me esforçar por isso. A caminhada depende das duas pernas.

Nossas frações de tempo são mais do que suficientes para sabermos o que queremos. Sem impulsividade, com calma e sabedoria de amores perdidos, vamos dosando a velocidade das coisas com nossos planejamentos e um dia faremos dessas pequenas partes um inteiro. Até lá, quero mais muitos meses ao seu lado. 

Te amo.

  

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

DEPRESSÃO, SONO E PREGUIÇA

Creio que a minha situação, mencionada no primeiro post desse blog, é de certa forma desesperadora e isso tem aumentado a ansiedade natural sobre a expectativa de conseguir o básico na minha vida a essa altura do campeonato, ou seja, tranquilidade.

Há algumas noites que tenho tido pesadelos seguidos, não sei bem porquê e na madrugada de domingo para segunda o sono foi atormentado por uma série de pesadelos. Mais de dez, se não me engano. Num deles acordei exatamente às 3:00 ou pelo menos era o que parecia ser. Não quis conferir o relógio por puro medo besta. Voltei a dormir por volta do amanhecer e fui acordar às 7h30. Apesar disso o dia foi bom, proveitoso, com estudos de teorias da comunicação e malhação na academia.

Porém, no dia seguinte, a ansiedade por um futuro menos negro falou mais alto e a depressão bateu à porta mais uma vez. Não que isso seja rotina, mas quando o momento não é dos mais inspiradores todos são capazes de manter o otimismo até um certo ponto. Uma hora ou outra cai-se na real, o que não significa que deve-se seguir assim adiante.

A compensação é a recompensa pelas brechas e dedicação à meta de 2011. Na terça-feira (18), quando tirei o fim do dia para espairecer um pouco a mente indo ao Pontão do Lago Sul, aproveitei para tomar um "sorvetinho" na Mormaii. O Jeffrey's Bay, cinco bolas de sabores morango, chocolate, creme e flocos, este repetido, mais brownie com cobertura de chocolate e frutas (morangos e kiwi). No dia seguinte, o da depressão em si, comi pão como um porco louco, ou como o Yuri... (risos). Pão, sanduíche do Burger King trazido pela minha tia (estão vendo?) e salgado. Não adianta. Quando se está assim a tendência e se entupir de porcaria.

O sono ainda não foi recuperado, mas creio que a minha Miudeza vai me ajudar nisso.  De volta à dieta e ao normal, me recuperei graças à atenção da namorada (de quem morro de saudades...) e à motivação para deixar a inércia. Malhação de manhã com boa conversa com o professor Gustavo e o amigo Wil. De quebra a visita da nossa amiga, agora doutora, Flavinha e ainda devemos encontrar o Btt. O dia ainda está na metade e desde ontem sinto uma boa vibração a caminho...

Como brinde, apesar dos pesares, menos 0,7 kg apontados pelo Oráculo depois da bateria de exercícios de hoje. E vejo que se não tivesse saído para esfriar a mente e me entregue às guloseimas supracitadas, talvez tivesse perdido mais, mas certamente ainda estaria deprimido...


domingo, 16 de janeiro de 2011

PASSANDO BEM O TEMPO

É incrível como a forma de ocupar o tempo nos faz trabalhar com a ansiedade. Sim, pois quer queira quer não, é ela que nos faz ficar com vontade de comer o tempo todo. O que se sente não é fome, mas sim um desejo incontrolável de devorar todos os alimentos que se encontra pela frente. E ontem, sábado (­15), passei o dia matando o tempo da melhor maneira possível: com a minha namorada.

Já falei algumas vezes sobre ela aqui a chamando de “Paisagem” e “Miudeza”, o segundo é mais popular e assim prefiro. Como sempre, as pessoas mais importantes para nós aparecem nos momentos mais esquisitos das nossas vidas. Muitos dos meus amigos defendem a tese de que para manter um relacionamento com alguém é preciso estar bem de vida, com emprego, ou fazendo algo que o valha. Até eu achava que isso tinha certa razão de ser, mas ainda bem que nem tudo é regra.

Ela é como uma pessoa idealizada nos devaneio acordados que temos de vez em quando. Sabe quando estamos sozinhos, sentindo falta de alguém ou com dificuldade de achar alguém do jeito que você gostaria que fosse? Pois é, ela é assim. Aliás, melhor do que eu poderia ter imaginado ou idealizado em algum momento da vida.

Moramos distantes um do outro, por isso nos vemos pouco e cada encontro nós passamos o máximo de tempo juntos. Foi assim o sábado inteiro. Ela tem me ajudado a manter o foco nas coisas que preciso fazer para sair dessa situação momentânea da vida. Para a minha felicidade, é uma pessoa tranquila, calma, moleca de vez em quando, muito companheira, amiga e compreensiva. Não tenho do que reclamar. Espero ser assim para ela também.

Foi com a atenção em nós dois que passamos o dia, nos afagando os problemas que cada um enfrenta e que às vezes não temos como dar jeito de imediato. Unos, com muita força e dedicação, conseguimos nos manter próximos mesmo estando tão longe. E quando estou com ela a fome passa longe... (risos).

E ontem, além de malhar para não perder o ritmo da meta, passei o dia inteiro sem comer pão, sem sentir um pingo de vontade de avançar sobre os franceses da dispensa. Levando-se em conta que eu era capaz de comer até 10 pães por dia, nos momentos de maior ansiedade e gula descontroladas, isso é um grande avanço.

Hoje a dieta voltou ao normal. Nescau com pão e banana antes de ir para o cursinho, almoço comum e uma mini-pizza que fazia seu 4º dia de aniversário como jantar. Na ceia, um pedaço de melancia. Ah gente... No fim de semana pode-se dar uma escapadinha sem culpa, vai... Mas nada de ceder ao monstro ou aumentar o valor do prêmio. 


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

INIMIGOS CASEIROS

Geralmente, quando alguém retorna ao convívio social após passar por uma clínica de reabilitação de drogas ou álcool, o ideal é que essa pessoa não entre em contato imediatamente com o que a viciou, certo? As chamadas recaídas são regra e não exceção. Tudo bem que o meu caso não é o de recorrer a um "exílio alimentar", mas do jeito que algumas coisas acontecem por aqui, não seria uma ideia a desconsiderar. 

Aqui em casa as pessoas insistem em trazer guloseimas da rua. O mais engraçado é que se eu não comer o que foi trazido, ninguém come! A coisa se estraga na geladeira. Hoje mesmo está lá um pedaço de pão de metro que, se não me engano, faz o seu 5º dia de hospedagem... A desculpa para a má contribuição na minha dieta é sempre a mesma: "é só não comer!" Incrível! Para alguém em processo de emagrecimento, fazer isso é como colocar uma garrafa de whisky na frente de um AA recém tratado. Você acha que o cidadão não vai beber? O organismo pede pelo item proibido. Quanto mais põe-se na cabeça que não pode-se usufruir daquilo, maior é o desejo de quebrar a regra. 
 
Na quinta-feira (13), por uma série de acontecimentos na agenda de afazeres, nós acabamos sem almoço e minha tia inventou que seria bom pedir pizza! Poxa, mas quem pode pedir pizza, pode pedir refeições normais. Não sei porque cargas d'água ela insistiu na pizza. E é claro que o gordo aqui não questionou e nem exitou em momento algum, o que foi uma grande falha minha. O tamanho do prejuízo foi de seis fatias de sabores peperone e portuguesa mais refrigerante "zero" (ô hipocrisia da porra...). O restante das pizzas média e grande solicidatas foi devorado por tia, prima-avó, avó e namorada. Por sorte (ou não) eu já havia ido à academia e ainda não havia comido pão naquele dia, então o problema não havia sido tão grande assim.

Durante a tarde a "malhação extra" ajudou a queimar ainda mais do que havia conquistado com a pizza da hora do almoço. No entanto o pior ainda estaria por vir... Às 19 h abro a geladeira para preparar o jantar para mim e para a minha doce Miudeza e encontro, para minha tortura, enrolados de presunto e queijo e pastéis de carne assados. E diante disso é melhor não dizer "não" ao monstrinho em forma de draga que está no estômago ou ao diabinho que tenta a voz da consciência. Proibir você mesmo de algo que o seu desejo fomenta é aumentar o valor do prêmio, ou melhor, do item proibido, e mais cedo ou mais tarde você vai comer como um porco tudo aquilo que evitou por julgar ser extremamente danoso à sua saúde, mas essencialmente fundamental para a força e o equilíbrio psicológicos. É melhor matar a vontade de vez em quando do que deixar ela te matar aos poucos.

No fim das contas, o prejuízo não foi tão grande quanto imaginava: 0,5 kg de ganho, segundo o Oráculo (balança da academia). Tudo que foi consumido deverá ser perdido nos próximos dias. Foi só um pequeno revés que poderá acontecer novamente daqui a alguma tempo ao longo do caminho. O problema não é comer mal ocasionalmente, mas sim fazer disso uma rotina e se tornar uma pessoa sem iniciativa, assistindo à própria destruição de camarote. Não acontecerá!

Como havia postado anteriormente, tenho algo em desenvolvimento que somente terei precisão de retorno no sábado. Veremos...

SUSPENSE

Momento de suspense enquanto algumas coisas se desenrolam por aqui. No sábado coloco uma postagem com algumas conclusões (ou não...rs) do que acredito que está acontecendo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

META DEFINIDA

Pra quem não me conhece, sou gordo. Sim, gordo sim! Essa história de ser "forte" é quase um insulto! Oras, quer me convencer que o meu tecido adiposo é músculo? Ah! Faça-me o favor... Tá todo mundo vendo e até mesmo a ciência e a medicina apontam: obesidade. Pelo menos não é mórbida, graças a Deus!

Sejamos francos. A verdade não machuca, o que machuca é conviver com ela querendo camuflá-la à indisposição e preguiça pessoais, salvo aqueles com justificativas médicas. Como diria Márcio Ribeiro em sua apresentação de Stand Up Comedy "as pessoas vivem dizendo 'Ah! Não sei o que é... Eu não como nada e engordo. Deve de ser as glândulas...' Oras porquê eu engordo? Porque eu como, ué! Tomo café da manhã, almoço, janto duas vezes se deixar..." Quer emagrecer? A fórmula é simples: dieta e exercícios.

A meta para 2011 é voltar para a casa dos dois dígitos. "E quantos quilos você quer perder esse ano," me perguntariam. Simples: 26! Na verdade 25 e meio, o que não muda muita coisa no fim das contas. Ué, você tá doido? Digo que não. A resposta está no metabolismo e na disciplina. Ao modo paulista de expor um contraponto, veja bem...

Lembro bem do tempo em que eu, costumeiramente sem noção, tentava frustradamente seguir carreira no automobilismo de competição como piloto. Nunca seria. Sem dinheiro para custear tudo isso, nunca é, mas a teimosia sempre foi minha marca, então segui tentando. Primeiro passo: emagrecer. Na época pesava 112 kg e quando não suava pilotando os karts profissionais, caminhava e corria por entre as quadras da Asa Norte. Também controlei um pouco o que comia. Nada muito restritivo nem radical, apenas a diminuição do volume ingerido. Durante três meses perdi uma média de 4,2 kg por mês! Ok, isso foi há quase 10 anos... Então vou pegar um exemplo mais recente. Da última vez que me dediquei a essa rotina, há um ano, mais ou menos, pensei que não seria possível alcançar esse patamar de emagrecimento. Pois me dediquei de fato durante dois meses e passei de 129 para 120,7 kg!

Festas de fim de ano são o pior pesadelo para quem teme a balança.  Na última segunda (10) fui me pesar e constatei 125,5 kg de irresponsabilidade. Porém, hoje me pesei novamente na mesma balança e o esforço da academia combinado com a alimentação balanceada me levaram a 122,7 kg! É claro que isso não é uma constatação realista, isso só poderei fazer daqui a um mês, mas tudo indica que o meu metabolismo continua o mesmo.

Então, se tenho 12 meses e a predisposição ao emagrecimento acelerado, pelo menos inicialmente, só preciso perder uma média de 2,2 kg por mês para atingir a meta desse ano. Por isso é essencial a disciplina, ter muita, mas muita força de vontade mesmo, porque aqui não há um empregador avaliando currículo ou examinador de banca corrigindo as questões. O único algoz é a própria mente, que precisa de uma fonte de inspiração para funcionar direito. A minha tem até nome, ou apelido, dependendo do referencial: o amigo Btt.

Quando paro para observar sua história de vida, as provações e superações em meio a sua reconstrução, é intensamente inspirador. Sua força de vontade e de reinvenção deveriam ser tomadas como base para se alcançar qualquer meta. Ele também está acima do peso e todos os dias faz questão de relatar seu progresso. Acho que é uma boa fonte de incentivo, sem contar que quanto mais pessoas unidas com um objetivo em comum, maior é a probabilidade de sucesso.

Rumo aos dois dígitos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

2011: O QUE SERÁ?

Ano novo é sempre aquela mesma conversa fiada de vida nova em condições novas. A menos que realmente haja algum plano acertado sobre isso, como um novo emprego, um novo lugar ou uma nova vida, metafórica ou literalmente falando, a grosso modo é só uma passagem de dia, mas não quero cultivar o lado negativo ou pessimista. Enfim...

É 1º de janeiro e não consigo dormir. Apesar da paisagem perfeita que aprecio enquanto estou sentado no chão frio, a briga com o sono é ferrenha. Dormindo fora de casa, ambientes estranhos sempre me despertam insônia, salvo raríssimas exceções como a última visita ao Rio de Janeiro, quando eu e Wil fomos assistir ao show da Dave Matthews Band. Passamos 12 horas em pé sem descanso, entre a tietagem no Copacabana Palace e a dita apresentação, mas hoje não há cansaço que me faça dormir.

Aproveito para pensar na minha vida. Jovem adulto, desempregado a procura de um emprego qualquer, vejo todo o retorno do investimento em conhecimento suspenso pelos caprichos do mercado de trabalho. Sem experiência, dois anos de estágio (se é que contam para alguma coisa), no fim acabam derrubando qualquer um e me vejo sem opção senão estudar para concursos.

Pelo menos tenho o apoio de uma pessoa especial ao meu lado, que é paciente e compreensiva, amante e amiga, como às vezes nos pegamos idealizando nos momentos de solidão. Mas ela é melhor do que isso, muito melhor, o que é difícil de encontrar. Aliás, como é difícil nesses tempos achar alguém que aceite estar ao seu lado sem almejar retorno imediato de algo como casa, casamento, filhos, como se não houvesse amanhã. E nisso me vejo de volta ao pensamento do meu futuro, sentado ali, a beira de um ataque de depressão, enquanto observo a bela e sinuosa paisagem amena, adormecida na noite. Me levanto e me cobro. "Isso não pode ficar assim, não pode ser assim..." Vou ao banheiro, começo o inevitável clichê de traçar planos e no alto da reflexão me pergunto: eu já consegui realizar as coisas num ano exatamente da forma como prometi que seria? Será que alguém já conseguiu?

Com certeza alguma anta marinha deve ter pensado agora "eu já fiz! Prometi que não morreria e estou aqui!" Dãããã! Que tal aquelas ditas "promessas impossíveis?" Que tal emagrecer? É tão difícil assim? Bem, pode até ser se a intenção é ficar igual às celebridades ("às vezes" photoshopadas) ou aos que realmente nasceram com seus bem resolvidos corpos, mas em um ano de malhação, será que não é possível, em hipótese alguma, nem com uma chuva de ca... conseguir emagrecer àquele ponto tão sonhado? E conseguir um emprego? Será que nada haverá de acontecer para quem batalha e não desiste da luta na busca de algo que valha o suor depreendido? Ser feliz! É mesmo tão difícil? Há assim tantos espinhos que impeçam algo inato de aflorar no momento necessário e oportuno da vida que parece oprimida, muitas vezes, pela própria pessoa? Se não me engano, pelo menos essas situações citadas não são exatamente impossíveis de serem conquistadas.

Todas são, no fundo, meras promessas que fazemos durante o reveillon. A questão é, até quando elas serão promessas de ano novo? Por isso coloquei-as na minha pauta para fazer de 2011 um ano prometido e realizado, sem chances para o arrependimento ou déjà vu infeliz numa época tão contagiante.

Volto para cama e tento dormir para acordar menos doído por dentro. A ideologia é de paz, amor, força e esperança a passos largos. Sempre fui um competidor no sentido amplo da palavra, por isso tenho meus desafios a enumerar para servir de ponto de partida para o desenrolar da minha vida e da desse blog. Vou escolher um bastante difícil, mas não impossível, se lembrarmos da força de vontade, competência e gana nesse início de ano e adiante. Que seja uma boa aventura.